ByteDance Desmente Rumores de Venda do TikTok para Consórcio Norte-Americano Liderado pela Oracle e Reitera Foco em Negociações Comerciais com os EUA



ByteDance Reitera Compromisso com o TikTok e Descarta Negociações de Venda ao Consórcio Norte-Americano

A ByteDance, empresa chinesa responsável pela popular plataforma TikTok, vem a público para desmentir rumores sobre a venda do controle da rede social a um consórcio norte-americano liderado pela Oracle. Em um comunicado emitido nesta terça-feira (8), a companhia reafirmou sua posição, destacando que não há planos de transação em andamento.

As especulações sobre uma possível venda surgiram após a divulgação de que o governo dos Estados Unidos, durante a administração de Donald Trump, estava em tratativas para adquirir o TikTok. Autoridades da época acreditavam que a aquisição, em parceria com investidores norte-americanos, poderia mitigar preocupações de segurança nacional a respeito dos dados dos usuários. Em resposta a essas acusações, o Ministério das Relações Exteriores da China exortou os EUA a manter um ambiente de negócios “aberto, justo e não discriminatório” para as empresas chinesas operando em seu território.

Históricamente, a ByteDance tem enfrentado várias tentativas de imposição de restrições e regulamentações por parte do governo dos EUA, especialmente durante o período de tensões comerciais entre as duas potências. Em abril deste ano, a empresa já havia negado rumores semelhantes a respeito de uma venda do TikTok. Recentemente, um artigo publicado pelo New York Post sugeriu que a China estava deliberadamente adiando a venda da plataforma para maximizar suas vantagens nas negociações comerciais com Washington.

Em meados de junho, o ex-presidente Trump afirmou que revelaria em breve a identidade dos potenciais compradores do TikTok, referindo-se a eles como “indivíduos muito ricos”. Além disso, ele havia condicionado a licença de operação do TikTok a uma reestruturação que garantisse controle majoritário a investidores dos Estados Unidos. A ByteDance, por sua vez, expressou que qualquer acordo passaria por análises rigorosas e pela resolução das disputas tarifárias entre os dois países.

Por fim, em 2024, o Congresso norte-americano aprovou a “Lei de Proteção aos Americanos Contra Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros”, exigindo que a ByteDance vendesse seus ativos nos Estados Unidos ou enfrentasse uma proibição total em seu funcionamento. Essa legislação surgiu em um contexto marcado por preocupações crescentes em relação à segurança digital, uma vez que o TikTok continua a ser visto como um ponto de vulnerabilidade ligado ao governo chinês.

Nesse cenário repleto de incertezas, a posição da ByteDance reafirma não apenas seu compromisso com a plataforma, mas também suas aspirações de contornar pressões externas mantendo suas operações intactas nos Estados Unidos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo