O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (13), por volta das 15h30, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para iniciar as buscas. A operação de resgate contou inicialmente com o trabalho de cinco mergulhadores. No entanto, devido às condições de visibilidade reduzida durante a noite, os esforços foram temporariamente interrompidos, sendo retomados logo na manhã seguinte, quarta-feira (14).
Durante toda a quarta-feira, as equipes de resgate mantiveram uma vigilância incessante, na esperança de localizar Eraldo. Apesar das buscas intensivas que se estenderam até as horas noturnas, o jovem trabalhador ainda não foi encontrado.
A tragédia suscitou a intervenção da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE-AL), que embargou a obra na ponte Divaldo Suruagy. Auditores fiscais que inspeccionaram o local identificaram situações de grave e iminente risco, apontando deficiências críticas como a precariedade do piso da plataforma de trabalho e a ausência de “linhas de vida” — cabos independentes ancorados para conectar os cintos de segurança dos trabalhadores.
A família de Eraldo também contesta a versão de que ele teria caído da ponte após pular de uma plataforma, criando um ambiente de incertezas e angústia. O episódio lança luz sobre as condições de segurança em obras de construção civil e reforça a necessidade de fiscalização rigorosa para evitar tragédias semelhantes.
As autoridades locais e os órgãos de fiscalização do trabalho continuam a acompanhar de perto o desdobramento desse caso, que comoveu a população e evidenciou a fragilidade das medidas de proteção no ambiente laboral. Enquanto isso, a busca por Eraldo Rodrigues Neto prossegue, carregada de esperança e apreensão.