Estudos recentes indicam que, devido a um grande buraco coronal, a velocidade do vento solar próximo à Terra poderá aumentar de 400 para aproximadamente 600 quilômetros por segundo, mantendo essa taxa acelerada por toda a semana. Essa mudança representa um aumento considerável, mas Bogachev observa que, apesar desse crescimento na velocidade, a situação não deve gerar tempestades magnéticas severas. Para ele, esse fenômeno é parte de um ciclo natural, onde o Sol apresenta períodos de calma e de intensa atividade.
Os buracos coronais, que ocorrem tipicamente em momentos em que o Sol está tranquilo, são o oposto das erupções solares, que são caracterizadas por uma intensa atividade solar. Essas áreas são identificáveis através de imagens de satélites que capturam raios X, revelando uma densidade de plasma que é cerca de cem vezes menor do que em outras partes da coroa solar. Embora este aumento na velocidade do vento solar possa deteriorar um pouco a condição da magnetosfera da Terra, o cientista enfatiza que a previsão de tempestades magnéticas é complicada, devido a numerosos fatores ainda desconhecidos que influenciam esses eventos.
Os pesquisadores continuam a monitorar essas ocorrências, pois o vento solar pode ter implicações para a operação de satélites e as comunicações aqui na Terra, trazendo à tona a necessidade de entender melhor o comportamento do Sol e suas interações com o nosso planeta. Com isso, a comunidade científica se mantém vigilante, buscando aprimorar as previsões e proteger a infraestrutura baseada em tecnologias dependentes de condições solares.