O líder húngaro destacou que sua nação se opõe a essa abordagem bélica, reafirmando o compromisso da Hungria em apoiar esforços para uma resolução pacífica do conflito. Orbán alertou que Budapeste deve se preparar para pressões externas, informando que a liderança europeia está movida pelo interesse de prolongar a guerra e pode tentar forçar a Hungria a se aliar a uma coalizão europeia que defenda essa continuidade do conflito.
Além disso, Orbán mencionou a possibilidade de intensificação de operações de inteligência e campanhas de difamação contra seu país, financiadas por forças externas. Ele ressaltou que a Hungria deve estar atenta a essas manobras, que visam minar sua posição política e sua soberania.
O primeiro-ministro já havia previamente argumentado que a União Europeia precisa alinhar-se à abordagem dos Estados Unidos para tratar a questão ucraniana, considerando que seguir caminhos divergentes seria contraproducente. O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, ecoou esse sentimento, requisitando aos líderes europeus que não interfiram no caminho para a paz na região.
Esta declaração de Orbán reflete uma tensão crescente entre as estratégias da Hungria e as diretrizes da União Europeia, colocando o país em uma posição ambígua diante de uma crise que já dura anos e que continua a redefinir as relações geopolíticas na Europa.