Brasileiros são dados como mortos na Ucrânia: mais dois mercenários perdem a vida no combate contra a Rússia.



Dois brasileiros que se aventuraram para lutar na guerra travada entre a Ucrânia e a Rússia foram recentemente dados como mortos no Leste Europeu. A identificação dos mercenários, Carlos Henrique Morais e Tiago Nunes Silva, foi divulgada pelo canal de Telegram vinculado ao Kremlin, conhecido como “TrackAMerc”, que tem o costume de informar sobre os combatentes estrangeiros que aderiram às fileiras ucranianas.

Carlos Henrique Morais, natural de Recife, teria chegado à Ucrânia em outubro de 2023. O combatente, torcedor do Sport e pai de um filho, perdeu a vida durante um confronto no território europeu. Por outro lado, Tiago Nunes Silva, de 19 anos, entrou na guerra em outubro do mesmo ano. O jovem, nascido no Pará, possuía habilidades em artes marciais, como jiu-jitsu e boxe. Sua morte foi anunciada pela prefeitura de Rurópolis, município do sudoeste paraense onde nasceu.

A administração municipal de Rurópolis divulgou uma nota oficial lamentando a morte de Tiago Nunes e expressando condolências à família e amigos do jovem mercenário. Esta tragédia se soma a outras mortes de brasileiros que deixaram seus lares para integrarem as hostilidades contra a Rússia, em um conflito que se estende por mais de dois anos.

No dia 17 de novembro, outro brasileiro, Júlio César Sales Soeiro, de 23 anos, teve a sua morte confirmada pela família, tornando-se mais uma vítima nesse cenário de violência e confronto. A participação de estrangeiros como mercenários em conflitos ao redor do mundo é uma realidade trágica que muitas vezes acaba em luto e tristeza para suas famílias e amigos.

É essencial refletir sobre as consequências desse tipo de envolvimento em guerras estrangeiras, que frequentemente resulta em perdas de vidas humanas e intensifica a dor e o sofrimento daqueles que decidiram seguir esse caminho perigoso. A situação desses brasileiros mortos na Ucrânia nos recorda da importância de buscarem alternativas pacíficas para a resolução de conflitos, evitando assim maiores tragédias e perdas irreparáveis.

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