Segundo relatos do coordenador científico adjunto do Geoparque, Matheus Silva, os participantes do evento sentiram os primeiros tremores e procuraram abrigo em áreas abertas para se proteger. Muitos dos moradores locais também foram afetados, tendo suas casas destruídas e perdido familiares e conhecidos. Porém, mesmo diante da tragédia, a conferência se tornou um polo de organização de frentes de ajuda. Matheus anunciou que eles irão fazer doações de sangue para os hospitais em Marrakech, como forma de ajudar a população marroquina.
O geólogo e coordenador científico do Geoparque do Seridó, Marcos Nascimento, explicou que a região onde ocorreu o tremor é um ponto de encontro entre as placas tectônicas da África e da Europa. Esse encontro gera uma grande quantidade de energia que se dissipa na superfície através de terremotos.
O terremoto aconteceu na sexta-feira à noite, pouco depois das 11 horas, horário local, a cerca de 71 km a sudoeste de Marrakech. Até o momento, a Embaixada do Brasil no Marrocos não registrou nenhum brasileiro morto ou ferido.
Essa tragédia coloca em evidência a importância de medidas preventivas e de segurança em áreas propensas a terremotos. Além disso, é fundamental a solidariedade e o apoio das comunidades internacionais em momentos como esse, visando ajudar as vítimas e reconstruir as regiões afetadas.
É importante ressaltar que o Marrocos decretou três dias de luto nacional em decorrência do terremoto e as autoridades estão trabalhando na busca de sobreviventes e no auxílio às vítimas. A Unesco, por sua vez, expressou sua solidariedade ao povo marroquino e ofereceu apoio nas ações de recuperação após o desastre.
Diante dessa tragédia, é necessário refletir sobre os riscos naturais a que estamos sujeitos e buscar soluções que visem a prevenção e a segurança da população. Além disso, é fundamental fortalecer a cooperação e a solidariedade entre os países para enfrentar os desafios decorrentes de desastres naturais como esse.