Brasileiros apoiam semana laboral de quatro dias, revela pesquisa do Instituto Data Senado apoiada pela senadora Soraya Thronicke.


Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Data Senado revelou dados interessantes sobre a percepção dos brasileiros em relação à jornada de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores. De acordo com o estudo, 73% dos entrevistados acreditam que o governo deveria incentivar as empresas a adotarem a semana laboral de quatro dias.

Para a maioria dos participantes da pesquisa, uma jornada de trabalho reduzida poderia impactar positivamente na qualidade de vida dos trabalhadores, especialmente no que diz respeito à saúde mental. No entanto, 34% dos entrevistados não acreditam que haveria diferença, enquanto 9% acreditam que a situação poderia piorar. Os demais preferiram não responder ou não souberam opinar.

É interessante notar que, apesar do apoio à redução da jornada de trabalho como forma de melhorar a qualidade de vida, as opiniões se dividem quando o assunto é produtividade. Enquanto 35% acreditam que a produtividade aumentaria com a redução da jornada, 21% acreditam que diminuiria e 40% acreditam que não faria diferença.

Os impactos dessa possível mudança também foram avaliados em relação às empresas. 40% dos entrevistados acreditam que a redução da jornada não afetaria as empresas, 21% acreditam que traria lucros e 33% acreditam que poderia causar prejuízos.

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora da iniciativa da pesquisa em parceria com o DataSenado, expressou surpresa com os resultados. Ela destacou que essa mudança cultural pode trazer benefícios significativos, como economias para as empresas em gastos com energia, água e aluguel.

Com base nesses dados, a senadora apresentou um projeto para criar o Diploma Empresa Ideal, que premiaria empregadores comprometidos com a qualidade de vida dos funcionários. Entre os critérios para receber o prêmio estariam a redução da jornada semanal sem diminuição salarial, respeito às normas de proteção ao trabalho feminino e maternidade, combate à discriminação nas empresas e estímulo ao teletrabalho.

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