Brasileiro é preso em Bali com 3 kg de cocaína e admite plano de entrega; Indonésia mantém rígidas leis antidrogas com possibilidade de pena de morte.

Um brasileiro foi detido ao desembarcar na famosa ilha de Bali, na Indonésia, após a descoberta de mais de 3 quilos de cocaína em sua bagagem, que incluía uma mochila e uma mala ampla. O incidente, que ocorreu no dia 13 de julho, só foi revelado ao público em uma coletiva de imprensa realizada pelas autoridades locais na quinta-feira, 24 de julho. Durante a apresentação, representantes da agência antidrogas da Indonésia informaram que o acusado, cujo nome não foi divulgada, admitiu ter recebido instruções para entregar a substância a um homem residente na ilha, destacando, assim, a prática de tráfico de drogas que preocupa as forças de segurança do país.

Vale ressaltar que a Indonésia é conhecida por suas severas leis antidrogas, que incluem penalidades extremas para crimes relacionados a entorpecentes. O país possui uma das legislações mais rigorosas do mundo, e a pena de morte é uma possibilidade real para traficantes, o que torna a situação do brasileiro ainda mais delicada. Durante a coletiva, o acusado foi visto com a cabeça baixa, evidenciando o peso da situação em que se encontra.

Ainda no mesmo dia em que o brasileiro foi detido, uma sul-africana também foi presa ao tentar entrar em Bali com quase 1 quilo de metanfetamina oculto sob suas roupas. Assim como o brasileiro, ela confessou estar envolvida no tráfico de drogas, o que reforça a preocupação das autoridades locais com as tentativas de contrabando que ocorrem na ilha.

A Indonésia frequentemente se vê diante de casos envolvendo estrangeiros acusados de tráfico de drogas. Em março deste ano, uma argentina foi condenada a sete anos de prisão após ser flagrada escondendo cocaína em seu corpo, e um britânico, que estava preparado para receber uma remessa de drogas, recebeu uma pena de cinco anos e meio. Historicamente, a situação se agravou em 2015, quando dois brasileiros, Marco Archer e Rodrigo Gularte, foram executados por tráfico. Apesar de a execução de penas de morte estar suspensa desde 2016, um número significativo de prisioneiros ainda aguarda no corredor da morte, o que denuncia a gravidade e a complexidade do combate ao tráfico de drogas na Indonésia.

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