A nomeação de Gomes para o cargo ocorreu em 28 de janeiro e surge em um momento crucial para a região, que enfrenta uma nova onda de violência desde o último dia 26 de janeiro. As forças do governo local estão travando conflitos com grupos rebeldes, sendo que a ofensiva mais recente é liderada pelo grupo M23, que tomou o controle de parte da cidade de Goma, no leste do Congo.
De acordo com a ONU, os rebeldes recebem apoio do governo de Ruanda, gerando mais instabilidade na região. Os rebeldes justificam sua ação como uma forma de proteger os tutsis no Congo, uma vez que essa etnia foi alvo de um genocídio em Ruanda na década de 1990, resultando na morte de cerca de 800 mil pessoas.
A nomeação de um brasileiro para liderar a missão de estabilização da ONU no Congo é vista como um marco importante, considerando que o Brasil já teve outros cinco representantes ocupando esse posto. A expectativa é que o tenente-general Ulisses Mesquita Gomes possa contribuir para a busca de soluções pacíficas nesse cenário complexo e delicado.
Diante disso, é fundamental que se acompanhe de perto os desdobramentos dessa nova gestão na missão da ONU no Congo, pois a atuação do Brasil nesse contexto internacional é de extrema importância. A paz e a estabilidade na região são essenciais para o bem-estar das populações locais e para o desenvolvimento sustentável do país.









