Brasileira é vítima de feminicídio na França; marido é o principal suspeito do crime. Filhos presenciam a tragédia e um deles também ficou ferido.



Na manhã desta quinta-feira, 24 de setembro, uma tragédia abalou a comunidade brasileira na cidade de Émerainville, na França. Uma mulher de 41 anos, identificada como Juliana de Oliveira Salomão, foi vítima de feminicídio. O principal suspeito do crime é seu marido, também brasileiro, que após o ocorrido tentou tirar a própria vida e foi levado às pressas para o hospital. Até o momento, não há informações precisas sobre o estado de saúde do agressor.

O caso chocou a população local e ganhou destaque na imprensa francesa. Segundo relatos, o socorro foi acionado por um dos três filhos do casal, um jovem de 17 anos, que também acabou se ferindo ao tentar salvar a mãe das agressões fatais. Dois outros filhos presenciaram a cena brutal, que resultou na morte de Juliana.

De acordo com informações da TV Globo, a vítima estava em processo de separação do agressor, após sofrer violência doméstica. Ela havia conseguido uma medida protetiva contra o marido, que já não vivia na mesma casa há cerca de três meses. A irmã de Juliana, Danielle Pigatti, concedeu uma entrevista à imprensa, revelando detalhes sobre o histórico de violência no relacionamento da vítima.

A família enlutada iniciou uma campanha de arrecadação de fundos nas redes sociais para custear o traslado do corpo de Juliana ao Brasil e prestar assistência aos dois filhos menores que ficaram órfãos. Segundo veículos de comunicação, o agressor também teria vindo a óbito.

A imprensa local noticiou que o agressor teria desferido múltiplos golpes de faca contra Juliana, atingindo principalmente sua garganta e pescoço. A polícia aguarda os resultados da autópsia, realizada pelo Instituto Médico Legal de Paris, para elucidar os detalhes do crime hediondo.

As autoridades francesas estão empenhadas em esclarecer os fatos e garantir a justiça para a vítima e sua família. O Ministério das Relações Exteriores foi procurado para prestar apoio à família enlutada, embora ainda não tenha fornecido informações sobre o andamento das tratativas para repatriar o corpo de Juliana e seus filhos ao Brasil.

O triste episódio reacende o debate sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas eficazes de proteção às vítimas. A violência de gênero continua ceifando vidas e deixando marcas indeléveis nas famílias e na sociedade como um todo. O espaço segue aberto para mais informações e atualizações sobre esse caso lamentável.

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