A estação experimental é projetada para produzir até 100 quilos de hidrogênio por dia, uma quantidade que pode abastecer três ônibus e dois veículos leves. Essa produção é realizada através da reforma a vapor do etanol, uma técnica que combina esse biocombustível com água em altas temperaturas, promovendo uma conversão eficaz para a geração de hidrogênio. Essa abordagem não apenas destaca o etanol como um vetor promissor para obter hidrogênio sustentável, mas também promete reduzir as emissões de CO₂ associadas ao uso de combustíveis fósseis.
Os testes iniciais visam utilizar os ônibus e veículos da própria USP, além dos modelos Toyota Mirai e Hyundai Nexo, ambos equipados com células a combustível. Com esses testes, os pesquisadores estão focados em avaliar o desempenho do hidrogênio derivado do etanol. O governo de São Paulo, por sua vez, vê essa iniciativa como um passo crucial para a transição energética do estado e do país.
O governador Tarcísio de Freitas considera que esse projeto pode colocar o Brasil na vanguarda da energia limpa no cenário global. A expectativa é que a planta não apenas contribua para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, mas também gere um impacto econômico significativo, promovendo a mobilidade sustentável e atendendo as demandas de setores como o de aviação e transporte de carga.
A implementação dessa estação experimental marca um marco importante na busca por soluções energéticas sustentáveis, consolidando o país como referência na produção de energia limpa e na redução da dependência de combustíveis fósseis.