O confronto começou favorável para o Brasil, que venceu o primeiro quarto por 20 a 17, mas viu os Estados Unidos se imporem no segundo, ampliando a vantagem para 43 a 29. O terceiro quarto viu a situação ainda piorar, com a equipe americana fechando o período com 67 a 45 no placar, levando muitos a acreditar que a vitória brasileira era praticamente impossível.
No entanto, demonstrando uma resiliência admirável, o Brasil não se deu por vencido. No último quarto, a equipe encontrou uma nova energia e, com cerca de cinco minutos restantes, o placar mostrava 76 a 57 a favor dos americanos. A história virou quando o armador Reynan acertou uma crucial cesta de três pontos nos segundos finais, igualando o marcador em 80 a 80 e forçando uma prorrogação.
Na disputa extra, o time brasileiro exibiu um desempenho brilhante, dominando completamente os EUA ao marcar 35 pontos contra apenas 13 dos adversários, culminando na vitória por 94 a 88. Essa conquista marca o segundo título do Brasil na Universíade, com a primeira vitória na competição ocorrendo em 1963, um feito que agora se eterniza após 62 anos.
Além dessa medalha dourada, o Brasil também conta com uma medalha de prata, conquistada em 2023, e três bronzes em edições anteriores. O elenco que fez história em 2025 foi composto majoritariamente por atletas da UNICESUMAR-RJ e da UNICESUMAR-SP, juntamente com jogadores de outras universidades.
Adyel Borges, armador da equipe e um dos protagonistas da final, comentou sobre a vitória: “Sabíamos que ainda dava para buscar. Não desistimos em momento algum. Nosso time é muito unido e mereceu essa vitória. Vamos agradecer a Deus e festejar muito esse título”.
Ao final da competição, que termina neste domingo, o Brasil se despede de forma triunfante, deixando claro que no basquete universitário, a garra e a determinação podem superar as expectativas, até mesmo contra equipes tradicionalmente favoritas.