Brasil registra menor nível de pobreza e extrema pobreza desde 2012, aponta IBGE em nova pesquisa.



O Brasil alcançou o menor nível de pobreza e extrema pobreza desde 2012, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O relatório apontou que o número de brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza atingiu o menor valor tanto estatística quanto numericamente em relação aos últimos anos.

Segundo a última atualização do Banco Mundial, considera-se na linha da pobreza aqueles que possuem renda de até R$ 665 por mês, enquanto a linha da extrema pobreza é definida para aqueles com renda de até R$ 209 por mês. Os dados revelaram que o percentual da população do país abaixo da linha de pobreza adotada pelo Banco Mundial caiu de 31,6% para 27,4%, representando 59 milhões de brasileiros. Já o percentual da população em extrema pobreza recuou de 5,9% para 4,4%, totalizando 9,5 milhões de brasileiros nessa condição.

O impacto positivo na redução da pobreza e extrema pobreza foi atribuído ao aumento dos valores médios dos benefícios concedidos pelo Programa Bolsa Família em 2023, em comparação com o Auxílio Brasil de 2022. Além disso, o dinamismo no mercado de trabalho também contribuiu para essa tendência, especialmente na redução da pobreza. O IBGE ressaltou que sem os programas sociais de apoio, a extrema pobreza teria apresentado um aumento de 10,6% em 2022 para 11,2% em 2023.

A análise por regiões mostrou que o Nordeste é a região com maior percentual de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, enquanto o Sul registrou o menor percentual de pobres em 2023. A distribuição da pobreza por cor e gênero revelou que pessoas pretas e pardas representam a maior parcela dos brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza. As taxas de pobreza e extrema pobreza também foram mais elevadas entre a população de cor ou raça preta e parda em comparação aos brancos.

Esses dados são indicativos de avanços significativos na redução da pobreza e extrema pobreza no Brasil, refletindo em melhorias nas condições de vida de milhões de brasileiros. A continuidade das políticas de combate à desigualdade e de promoção da inclusão social é fundamental para manter essa tendência de queda e garantir um futuro mais justo e igualitário para todos os cidadãos do país.

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