Uma análise detalhada dos dados revela que aproximadamente 90,14% da nova capacidade instalada em 2024 provém de fontes renováveis. Dentre estas, a energia solar fotovoltaica representa 51,18%, enquanto a energia eólica corresponde a 38,96%. Esse crescimento é reflexo do esforço contínuo do Brasil para diversificar sua matriz energética e aumentar a participação de fontes limpas e renováveis.
No total, 281 novas usinas foram adicionadas ao sistema elétrico brasileiro em 2024, incluindo 136 usinas solares fotovoltaicas, que sozinhas contribuíram com 5.272,99 MW de capacidade. Além dessas, 114 usinas eólicas somaram 4.013,90 MW, enquanto as termelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas completam o levantamento.
O mês de novembro foi particularmente robusto, com 26 novas usinas, que adicionaram 950,38 MW à matriz elétrica. Deste total, 18 usinas solares foram responsáveis por 709,12 MW, cinco usinas eólicas contribuíram com 139,50 MW, e uma usina termelétrica e duas pequenas centrais hidrelétricas completaram a conta.
Minas Gerais destacou-se como o estado que mais expandiu sua capacidade, com a adição de 649,12 MW por meio de 16 novas usinas. A Bahia também teve um desempenho destacado, somando 139,50 MW com cinco novas usinas. Ao todo, os projetos em operação estão distribuídos por 17 estados em todas as cinco regiões do Brasil, evidenciando a abrangência das iniciativas de energias renováveis.
Em uma análise geral, o Brasil agora soma um total de 207.760,9 MW de potência fiscalizada até 2 de dezembro de 2024. Notavelmente, 84,81% desse total é gerado por usinas consideradas renováveis, o que reafirma o compromisso do país com a sustentabilidade e a eficiência energética no contexto global.
