As importações de VEs no Brasil aumentaram significativamente em 2024, com um crescimento de 107,7% em comparação com o ano anterior, totalizando US$ 1,6 bilhão (aproximadamente R$ 9,6 bilhões). Esse aumento expressivo teve um impacto negativo na balança comercial do país, conforme destacado pelo presidente da Anfavea.
Para resolver essa questão, é destacada a necessidade de elevar a alíquota de importação dos VEs e híbridos para 35%, nível que atualmente se encontra em 18% e só deve alcançar os 35% em 2026. Além disso, é sugerido que o Brasil reduza as importações, seguindo a tendência do mercado e visando fortalecer a produção nacional.
O presidente da Anfavea também chamou a atenção para a postura da China, um grande exportador de veículos elétricos e híbridos. Ele reforçou a importância de investir na produção nacional para gerar empregos e promover o desenvolvimento tecnológico no país. A falta de nacionalização das etapas fabris e a baixa compra de fornecedores nacionais foram citadas como pontos de atenção.
Recentemente, representantes da Anfavea se reuniram com autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir questões relacionadas ao setor automotivo. A relevância do mercado brasileiro também foi ressaltada por montadoras chinesas, como a BYD, que planeja investir R$ 5,5 bilhões em plantas industriais na Bahia para produzir veículos elétricos.
