Brasil oficializa candidatura para sediar Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027, com garantias governamentais e apoio da CBF



O Brasil formalizou no último sábado, 4 de novembro, a sua intenção de sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027. O Governo Federal entregou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à Federação Internacional de Futebol (FIFA) uma Declaração Governamental assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Esporte, André Fufuca. Esse documento oficializa o interesse do país em receber o torneio.

Além disso, foram entregues sete garantias governamentais, requisitadas pela FIFA para os candidatos a sede da Copa do Mundo. Essas garantias foram assinadas por diversos ministérios e abrangem diferentes áreas de importância para a realização do evento, como procedimentos de vistos, licenças, imigração e check-in, permissões de trabalho e lei trabalhista, isenções fiscais e compromissos cambiais, segurança e proteção, proteção e exploração dos direitos de competição, tecnologia da informação, além de renúncia, indenização e outras questões legais.

A entrega dos documentos foi feita pelo ministro do Esporte, André Fufuca, diretamente aos presidentes da CBF, Ednaldo Rodrigues, e da FIFA, Gianni Infantino, durante cerimônia realizada no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que os documentos são resultado do trabalho de um Grupo de Trabalho Interministerial, composto por 23 ministérios e coordenado pelo Ministério do Esporte, no qual a CBF participou como convidada permanente.

A expectativa é que a FIFA anuncie o país que irá sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em maio de 2024. A candidatura brasileira é parte da atual política do governo de incentivar a participação das mulheres no futebol. O Ministério do Esporte lidera a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, com diversas ações que visam fomentar o protagonismo das mulheres não apenas no esporte, mas em todas as áreas.

O Brasil possui uma tradição no futebol feminino e vem conquistando bons resultados nas competições internacionais. Sediar a Copa do Mundo seria uma oportunidade de incentivar ainda mais o desenvolvimento dessa modalidade esportiva no país. Além disso, traria benefícios sociais e econômicos, como aumento do fluxo turístico, geração de empregos e investimentos no setor esportivo. Sem dúvidas, é um grande passo para fortalecer o futebol feminino e promover a igualdade de gênero no esporte.

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