Segundo as mesmas fontes, nem mesmo os países da região estão concedendo vistos para os palestinos. O Egito, por exemplo, não abriu a fronteira de Rafah, que é considerado o caminho mais viável para a população de Gaza fugir da guerra. Por lá, apenas cidadãos estrangeiros e palestinos feridos têm passagem liberada.
Até o momento, o governo brasileiro já repatriou pouco mais de cem brasileiros e seus familiares que estavam em Gaza. No entanto, um interlocutor assegurou que nem exceções estão sendo analisadas neste momento de crise.
Desde o início do conflito, 1.555 passageiros e 53 pets foram resgatados em 13 voos da Força Aérea Brasileira (FAB), vindos tanto de Israel como da Faixa de Gaza. Esse esforço representa o compromisso do governo em garantir a segurança e o retorno dos brasileiros que se encontravam na região em meio ao conflito.
A situação delicada na Faixa de Gaza tem colocado em xeque a postura de diversos países em relação à acolhida dos palestinos que estão buscando refúgio em meio ao conflito armado. O diálogo com a comunidade internacional, especialmente com os países vizinhos à zona de conflito, tem sido fundamental para buscar soluções para a crise humanitária que assola a região. O governo brasileiro segue atento à evolução dessa situação e em constante diálogo com outras nações para buscar alternativas e soluções para a crise humanitária em Gaza.
