Com a participação de 12 delegações dos membros do G20 e representantes de oito países convidados, o evento reuniu um total de 21 nações para discutir propostas e compartilhar iniciativas bem-sucedidas no combate ao tráfico de drogas, crimes cibernéticos, crimes ambientais e na utilização de tecnologias como a inteligência artificial para promoção da justiça.
Em sua fala, Gonet ressaltou a importância do combate à lavagem de dinheiro como forma de enfraquecer as organizações criminosas internacionais. Ele enfatizou que nenhum país pode combater sozinho a criminalidade organizada, que representa uma ameaça global.
A diretora-geral da Autoridade Nacional de Acusação da África do Sul, Shamila Batohi, também expressou preocupação com a cooperação internacional e formal entre os países. Ela destacou a necessidade de uma abordagem mais ágil e eficaz para lidar com as organizações criminosas, que operam sem seguir processos ou limites estabelecidos.
Batohi ressaltou a importância da cooperação informal entre as instituições dos países para combater efetivamente a criminalidade. Ela enfatizou a necessidade de agir com mais rapidez e eficiência para enfrentar as organizações criminosas, que muitas vezes levam vantagem enquanto os países ainda estão em processo de discussão e tomada de decisões.
Diante desse cenário, a próxima presidência do G20, que será assumida pela África do Sul, pretende dar maior atenção à cooperação informal entre as instituições dos países membros, visando fortalecer as ações de combate à criminalidade internacional. A expectativa é de que, por meio desse tipo de colaboração, seja possível enfraquecer as organizações criminosas e garantir maior segurança global.