No total, os três países importaram fertilizantes russos no valor conjunto de US$ 6,16 bilhões (R$ 36,4 bilhões), evidenciando a importância desses insumos para a agricultura e para a segurança alimentar global. A dependência de fertilizantes para a produção agrícola tem se tornado cada vez mais crítica, especialmente em um momento em que os desafios climáticos e econômicos exigem uma eficiência ainda maior no uso de recursos naturais.
Além do Brasil, Índia e China, outros países também se destacaram como importadores significativos de fertilizantes russos. A lista das dez maiores nações compradoras inclui os Estados Unidos, que importaram US$ 1,19 bilhão (R$ 7,03 bilhões), seguidos pelo México, com US$ 669 milhões (R$ 3,95 bilhões), e a Indonésia, com US$ 412,9 milhões (R$ 2,44 bilhões). Países da Europa, incluindo a Polônia e a África do Sul, também participaram desse comércio, com importações que atingiram valores impressionantes.
A relação comercial entre o Brasil e a Rússia no setor agrícola reflete uma tendência mais ampla de diversificação das fontes de insumos, o que é crucial para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. Esse aumento nas importações de fertilizantes não apenas apoia a produção interna, mas também sugere uma estratégia proativa do Brasil para assegurar insumos essenciais em um mercado global cada vez mais volátil. Diante disso, a busca por parcerias comerciais que garantam acesso contínuo a esses recursos se torna um objetivo central para a agricultura brasileira nos próximos anos.