Brasil lidera importação de fertilizantes russos em 2024, totalizando US$ 3,38 bilhões; Índia e China também se destacam nas compras internacionais.

Em 2024, o Brasil consolidou-se como o principal importador de fertilizantes minerais da Rússia, com um volume de compras que alcançou impressionantes US$ 3,38 bilhões, equivalente a R$ 19,98 bilhões. Esse montante coloca o país em uma posição destacada no cenário global, superando outras potências agrícolas como a Índia e a China, que ocuparam o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. As importações indianas somaram cerca de US$ 1,46 bilhão (R$ 8,63 bilhões), enquanto a China registrou US$ 1,31 bilhão (R$ 7,74 bilhões) em aquisições.

No total, os três países importaram fertilizantes russos no valor conjunto de US$ 6,16 bilhões (R$ 36,4 bilhões), evidenciando a importância desses insumos para a agricultura e para a segurança alimentar global. A dependência de fertilizantes para a produção agrícola tem se tornado cada vez mais crítica, especialmente em um momento em que os desafios climáticos e econômicos exigem uma eficiência ainda maior no uso de recursos naturais.

Além do Brasil, Índia e China, outros países também se destacaram como importadores significativos de fertilizantes russos. A lista das dez maiores nações compradoras inclui os Estados Unidos, que importaram US$ 1,19 bilhão (R$ 7,03 bilhões), seguidos pelo México, com US$ 669 milhões (R$ 3,95 bilhões), e a Indonésia, com US$ 412,9 milhões (R$ 2,44 bilhões). Países da Europa, incluindo a Polônia e a África do Sul, também participaram desse comércio, com importações que atingiram valores impressionantes.

A relação comercial entre o Brasil e a Rússia no setor agrícola reflete uma tendência mais ampla de diversificação das fontes de insumos, o que é crucial para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. Esse aumento nas importações de fertilizantes não apenas apoia a produção interna, mas também sugere uma estratégia proativa do Brasil para assegurar insumos essenciais em um mercado global cada vez mais volátil. Diante disso, a busca por parcerias comerciais que garantam acesso contínuo a esses recursos se torna um objetivo central para a agricultura brasileira nos próximos anos.

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