De acordo com o senador, a presidência do grupo representa o ápice na agenda internacional do novo governo e marca a reinserção brasileira no cenário mundial. O G20 é composto pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia, e responde por cerca de 85% do produto interno bruto (PIB) mundial e 75% do comércio internacional.
Kajuru destacou a abordagem inovadora do Brasil à frente do grupo, realizando um encontro inédito entre os dois grupos de trabalho que norteiam o G20: a trilha de “sherpas” (negociadores, no jargão da diplomacia) e a trilha de finanças. O senador explicou que a trilha de sherpas se ocupa de temas relacionados à transição energética global, que levam a um uso maior de fontes de energias limpas e sustentáveis, enquanto a trilha de finanças discute as estratégias macroeconômicas.
O Brasil busca uma presidência que consiga integrar as duas trilhas e unir a discussão política com propostas efetivas de soluções financeiras, visando sobretudo à redução das desigualdades. No início das negociações sobre o que será adotado pelos líderes do G20 na cúpula do Rio de Janeiro, o Brasil deve apresentar a proposta brasileira de iniciativa global para a erradicação da pobreza e combate à fome e à desnutrição.
O parlamentar enfatizou que o Brasil busca, à frente do G20, uma convergência que possa levar a desigualdade para o centro da agenda das discussões e possibilitar ao mundo uma globalização solidária. Com isso, a presidência do grupo representa uma oportunidade para o Brasil se destacar e liderar iniciativas globais para enfrentar as principais questões econômicas e sociais da atualidade.