De acordo com Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e representante do Brasil na conferência da OMC, o AFID também pode ajudar a prevenir disputas entre os países signatários. Além disso, o acordo possui cláusulas que garantem que os investidores respeitem compromissos sociais e ambientais em suas operações.
O Ministério da Indústria e Comércio afirmou que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o AFID pode impulsionar o PIB brasileiro em 2,1% ao longo de cinco anos, gerando mais de 160 mil novos empregos e aumentando os investimentos em 5,9%. Esses números foram embasados por uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial, que revelou que 82% dos investidores consideram a transparência e previsibilidade na conduta dos órgãos públicos como elementos-chave na decisão de onde investir.
Com a assinatura do AFID, espera-se que haja um aumento significativo nos investimentos internacionais entre os países signatários, promovendo um ambiente de negócios mais seguro e favorável ao crescimento econômico sustentável. A iniciativa é mais um passo em direção à integração econômica global e ao fortalecimento das relações comerciais entre as nações participantes.