Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.

Brasil Defende Relações Amistosas com a Rússia e Critica Eficácia das Sanções Impostas pelo Ocidente, Afirma Celso Amorim Antes da Cúpula do BRICS

Em uma recente declaração, Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência do Brasil, manifestou a postura do país em relação às sanções impostas à Rússia. Durante uma entrevista a um veículo de comunicação alemão, Amorim afirmou que o Brasil não apoia essas medidas restritivas, divergindo da posição predominante no Ocidente. O assessor destacou a importância das relações amistosas que existem entre Brasília e Moscou, enfatizando que não há hostilidade entre as nações.

Amorim utilizou a ocasião para criticar a eficácia das sanções, argumentando que elas não apresentam resultados tangíveis e, de fato, são mais prejudiciais para a Europa Ocidental do que para a economia russa. Segundo suas observações, a Rússia, ao contrário, tem mostrado resiliência e até crescimento econômico diante das restrições. O assessor mencionou que os Estados Unidos estão lucrando com a venda de combustíveis caros para os países ocidentais, que dependem de suprimentos transportados por mar, enquanto poderiam obter gás a preços mais acessíveis via gasodutos russos.

As declarações de Amorim ocorrem em um contexto de crescente conflito geopolítico, onde as relações internacionais estão se reconfigurando. O Brasil, por sua vez, busca se posicionar como uma nação independente, que mantém relações normais e cooperativas com a Rússia. Essa visão é compartilhada no cenário mais amplo dos BRICS, um bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e busca promover um multipolarismo nas relações globais.

A 16ª Cúpula do BRICS, que acontecerá em Kazan de 22 a 24 de outubro de 2024, contará com a presença de trinta e dois países, dos quais 24 serão representados por chefes de Estado. A expectativa é que o encontro seja uma oportunidade para discutir não apenas questões econômicas, mas também o fortalecimento das relações entre os membros do grupo em meio à crescente desconfiança das potências ocidentais. A crescente participação de nações diversas sinaliza um possível realinhamento nas dinâmicas globais, refletindo uma mudança nas prioridades e nas alianças internacionais.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo