Nos próximos anos, a Margem Equatorial é vista como crucial para o futuro energético do Brasil, uma vez que a Petrobras estima que ela represente cerca de 40% dos investimentos planejados para a exploração de petróleo. No entanto, essa ambição enfrenta um entrave regulatório: a aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A diretora revelou que a empresa já investiu “centenas de milhões de dólares” para atender às exigências ambientais que visam minimizar os impactos da exploração na região.
Caso a Petrobras não obtenha a autorização para explorar a Margem Equatorial, Sylvia dos Anjos mencionou outras alternativas, incluindo parcerias com países africanos, como a Tanzânia, que recentemente fez descobertas significativas no setor. Essa possibilidade é uma tentativa de diversificar as fontes de petróleo e garantir a segurança energética do Brasil, mas também traz à tona questões sobre a dependência de outros mercados.
A perda de autossuficiência em petróleo seria um duro golpe não apenas para a economia nacional, mas também para a estratégia de energia do país, que ao longo dos anos tem buscado se consolidar como um grande produtor e exportador. Portanto, as decisões que serão tomadas nos próximos anos podem moldar o futuro energético do Brasil e sua posição no cenário global.