Brasil conta com VAR, resolve no primeiro tempo e bate o Japão

Papel bem feito e satisfatório. Em amistoso com o Japão, em Lille (FRA), o Brasil adotou uma postura eloquente na primeira etapa e venceu por 3 a 1, com gols de Neymar, de pênalti e com auxílio do árbitro de vídeo, Marcelo e Gabriel Jesus – marcados até os 35 minutos. Makino descontou para os asiáticos. No início, a equipe de Tite manteve o ímpeto das Eliminatórias, mesmo com testes no time titular, que teve a zaga reserva (Jemerson e Thiago Silva), o lateral Danilo e os meio-campistas Giuliano e Fernandinho – todos em bom nível.

O próximo teste da Seleção será diante da Inglaterra, terça-feira, às 18h (de Brasília), em Londres. O jogo será no Wembley e o último de 2017, uma ótima oportunidade para esquentar ainda mais os motores visando a Copa do Mundo de 2018, informa o MSN.

O JOGO

Os primeiros minutos reservaram uma novidade em um jogo da Seleção Brasileira. Após cobrança de escanteio na investida inicial, Yoshida puxou Fernandinho dentro da área, o que, a princípio, foi ignorado pelo juiz Benoît Bastien. Em seguida, o francês foi avisado pelo VAR (árbitro de vídeo, em inglês) e assinalou a marca da cal. Preciso, Neymar converteu e abriu o placar.

O ritmo engabelou o espírito de amistoso e seguiu frenético. Aos 15, mais um pênalti para o Brasil – desta vez sem o auxílio da tecnologia, mas cometido pelo mesmo Yoshida (em cima de Gabriel Jesus). E novamente Neymar na bola, agora muito bem defendida pelo goleiro Kawashima, no canto esquerdo do craque, que trocou de lado. Seria o 54º gol do camisa 10 pela Amarelinha.

O Brasil não desanimou com o erro de Neymar. Ao contrário, o acelerador foi esmagado. Depois de outra cobrança de escanteio, a bola sobrou para Marcelo, fora da área. O lateral-esquerdo pegou na veia e acertou um canudo de direita, estufando a rede: golaço. Ainda antes do intervalo, havia espaço para mais um. Em jogada de manual, com virada de lado e bela ultrapassagem de Danilo, uma das novidades entre os 11, Jesus só escorou o cruzamento do lateral-direito, seu companheiro no Manchester City.

O primeiro tempo encerrou com apenas uma ameaça do Japão. Yoshida, o mesmo que cometeu dois pênaltis, acertou o travessão de Alisson, em cobrança de falta. Por falar no goleiro da Roma, ele deu lugar a Cássio na segunda etapa, estreando pela Seleção. Tite também promoveu mais alterações, a fim de observar Diego Souza como referência, sobretudo.

Mas a intensidade, como era de se esperar, foi esvaindo-se. Aos 17, pouco depois de Neymar levar amarelo com revisão do VAR, os japoneses descontaram: Makino ganhou no alto de Jemerson, depois de escanteio, e viu Cássio e a bola balançarem a rede. O único momento de turbulência – não levando em conta um gol bem anulado do time azul.

Na reta final, o ataque foi modificado ainda mais. Neymar e Willian saíram; vieram Taison e Douglas Costa. Renato Augusto também entrou, no lugar de Giuliano, que foi bem. Pouco entrosados, os reservas praticamente não criaram oportunidade, apenas uma, perdida por Alex Sandro (outro a sair do banco).

10/11/2017

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