A energia eólica, com um aumento de 12,4%, e a energia solar, que cresceu 39,6%, tiveram um papel fundamental nesse progresso. A transição para essas fontes, combinada com um impulso de 23,9% no uso de gás natural, resultou em uma diminuição de 1% na dependência da energia hidráulica. No total, a geração de eletricidade no território brasileiro alcançou impressionantes 762,9 terawatts-hora (TWh), marcando um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior.
Esse crescimento robusto da matriz elétrica do Brasil é em grande parte impulsionado por condições climáticas favoráveis, particularmente na região Nordeste, onde a infraestrutura de parques eólicos continua a se expandir de forma acelerada. Em 2024, cerca de 90,14% da capacidade instalada de energia renovável foi oriunda de usinas solares fotovoltaicas e eólicas, reforçando o compromisso do país com uma matriz elétrica limpa e sustentável.
Dentre as novas iniciativas, foram instaladas 281 usinas de geração de energia, sendo 136 solares, 114 eólicas, 21 termelétricas, além de pequenas usinas hidrelétricas e geradoras. Esses dados destacam não apenas a diversificação das fontes, mas também a determinação do Brasil em consolidar sua posição como um dos líderes mundiais em energia renovável, com uma matriz elétrica que se destaca pela sua sustentabilidade e baixa emissão de carbono. Essa trajetória positiva mostra uma evolução significativa em direção a um futuro energético mais limpo e eficiente.