A Polícia Federal, através de sua Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, conduziu um total de 222 operações. Como resultado desse trabalho intensivo, mais de mil pessoas foram detidas e 1.900 mandados de busca e prisão foram cumpridos em todo o país. Além disso, a quantidade de drogas confiscadas aumentou em 15%, totalizando 480 toneladas. Dentre essas apreensões, 74,5 toneladas eram de cocaína, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior, além da destruição de impressionantes 737.950 plantas de maconha, uma alta de 76%.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também destacou melhorias na eficiência do sistema judiciário, como a redução do tempo médio para a conclusão de inquéritos policiais, que caiu de 621 para 461 dias, representando uma diminuição de 26%. O número de novos processos abertos aumentou em 9% e o de pessoas acusadas cresceu 14%.
Além do combate ao tráfico de drogas, a exploração sexual infantil se tornou uma prioridade significativa. A Polícia Federal, por meio do Sistema Rapina, uma ferramenta inovadora compartilhada com as autoridades policiais de Portugal, conseguiu resgatar 174 vítimas de crimes sexuais. Esses esforços marcam a força da cooperação internacional, pois o Brasil se tornou ativo em 36 países e até elegeu um delegado para a Secretaria-Geral da Interpol.
Outro ponto positivo mencionado foi a queda no desmatamento ilegal na Amazônia, que teve um recuo de 30%, passando de 16,5 mil km² para 11,5 mil km² em 2024. O Programa Amazônia Mais Segura (AMAS) investiu 151 milhões de reais em tecnologias para fortalecer a atuação da Polícia Federal, incluindo a aquisição de helicópteros e lanchas. Por fim, a investigação de crimes relacionados ao garimpo ilegal também avançou com a implementação do Programa Ouro Alvo, que visa aprimorar as técnicas de rastreamento do ouro extraído de maneira ilícita. Esses resultados demonstram um esforço robusto e coordenado no enfrentamento às atividades ilícitas no Brasil.