A condenação foi solicitada pelos diretórios municipais do MDB, partido do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, e do PSB, legenda da também pré-candidata Tabata Amaral. Ambos os partidos alegaram que a pesquisa divulgada por Boulos não refletia de forma precisa os dados coletados pelo instituto de pesquisa e solicitaram a intervenção da Justiça Eleitoral.
A defesa de Boulos argumentou que as informações divulgadas eram verídicas e que o pré-candidato tinha o direito de ressaltar sua liderança na pesquisa. No entanto, o juiz responsável pelo caso considerou que a divulgação da pesquisa foi enganosa, pois mesclava resultados de diferentes cenários testados, formando uma pesquisa “frankenstein”.
Tanto Tabata Amaral quanto o presidente do MDB de São Paulo, Enrico Misasi, elogiaram a decisão da Justiça Eleitoral, afirmando que a divulgação de pesquisas falsas para manipular o eleitor é uma afronta à democracia. Misasi também acusou Boulos de espalhar fake news e alertou a população para não ser enganada por manipulações de informações.
Diante da condenação, a campanha de Guilherme Boulos afirmou que irá recorrer da decisão. A polêmica em torno da divulgação da pesquisa “frankenstein” reforça a importância da transparência e honestidade na divulgação de informações durante o período eleitoral.