Nas redes sociais, Orbán expressou satisfação em se encontrar com Bolsonaro, chamando-o de “bom amigo” e ressaltando o crescimento da direita não só na Europa, mas em todo o mundo. O político húngaro, que está em seu quinto mandato e acumula 16 anos como chefe de governo, é um dos líderes mais duradouros de toda a Europa.
Bolsonaro chegou à Argentina na quinta-feira à noite e, no dia seguinte, participou de encontros com Javier Milei e com sua ex-rival Patricia Bullrich. O governo brasileiro será representado pelo chanceler Mauro Vieira na posse de Milei, marcada para o próximo domingo.
O encontro entre Bolsonaro e Orbán chama a atenção para a aproximação entre líderes de extrema-direita em diferentes países. Isso pode indicar uma tendência de alianças e cooperação entre governos com orientações políticas similares, visando o fortalecimento da chamada “onda conservadora” que tem emergido em diversas partes do mundo.
A presença de Bolsonaro e Orbán na posse de Milei também ressalta o interesse de líderes populistas em eventos políticos de relevância internacional, mostrando uma conexão entre figuras que têm se destacado no cenário global. Esse tipo de interação pode impactar não só a política interna de cada país, mas também as relações entre as nações e a maneira como elas se posicionam em relação a temas polêmicos e controvertidos.