As investigações da Polícia Federal revelaram a apreensão de um documento armazenado em um HD externo que pertencia ao general Mario Fernandes, contendo planos detalhados para executar tais atentados. Segundo os relatos, o documento incluía uma lista de armamentos letais, como a metralhadora M249 e um lança-granadas, além da discussão sobre métodos como o envenenamento para alcançar seus objetivos. Bolsonaro criticou a viabilidade desses planos, referindo-se ao “clima impossível” que seria necessário para que essas ações criminosas se concretizassem, mencionando que as vítimas em potencial vivem cercadas por forte segurança.
Além de se defender das acusações de teor golpista, Bolsonaro expressou desconfiança em relação às investigações que poderiam levar a novos indiciamentos e, eventualmente, à prisão. Questionado sobre seu futuro em caso de uma condenação, afirmou que não tem intenção de deixar o Brasil e que a possibilidade de uma prisão sem justificativa é um cenário que pode ocorrer atualmente.
No decorrer das investigações, 36 pessoas, incluindo Bolsonaro, foram indiciadas com base em evidências que, segundo a Polícia Federal, demonstrariam um esforço concertado para estabelecer um golpe de Estado que comprometeria a democracia no Brasil. O relatório policial argumenta que Bolsonaro exerceu um papel central na organização e execução dos atos que buscavam a desestabilização do governo democrático.
Esses eventos adicionam uma nova camada de complexidade ao panorama político brasileiro, levantando questões sobre responsabilidade política e as extremidades de um diálogo democrático, afligido por riscos de violência e radicalização. O que se desenha é uma trama intrincada que não apenas envolve antigos líderes, mas também permanece como um desafio significativo para a política nacional que busca restabelecer a paz e a confiança nas instituições.