– Da Reforma Tributária em seu estágio atual temos apenas a certeza do seu imenso custo fiscal.
– O PLP 68/24 enviado ao Congresso é longo, complexo, e sofrerá mudanças que podem torná-lo ainda mais confuso. Várias dessas mudanças serão questionadas na justiça gerando incerteza e novos litígios.
– Uma série de atividades poderão ser oneradas e existe o risco do brasileiro ter que pagar mais caro por vários produtos, como é o caso da energia elétrica e das importações.
– A alíquota final será alta, e a quantidade de exceções igualmente alta dando origem a novos litígios e aumentando a complexidade do sistema.
– A questão federativa não deve ser desprezada, e não é exagero dizer que a reforma tributária coloca em risco a autonomia de nossa federação.
– Por fim, a questão do creditamento me parece confusa e será desafiada nos tribunais.
– Também digno de nota é alertar sobre o efeito negativo da reforma sobre o investimento enquanto a reforma não estiver totalmente aprovada.
– Além é claro do risco de novas alterações nos próximos anos. O governo pegou o caminho das incertezas, onde a Economia não costuma perdoar.