Tal ato teve como objetivo pressionar os parlamentares a apoiarem o projeto de anistia que deve ser analisado pelo Congresso, assim como a ação da Procuradoria Geral da República (PGR) que se aproxima do Supremo Tribunal Federal. Vale ressaltar que este evento é o primeiro em que Bolsonaro se manifesta publicamente após ter sido denunciado pela PGR em um caso relacionado ao golpe de Estado que ocorreu em 2022. O ato, inclusive, foi o terceiro a ser financiado por Silas Malafaia, que já esteve por trás de eventos anteriores em apoio a Bolsonaro, como o organizado em 25 de fevereiro e outro no dia 7 de setembro.
No que diz respeito ao comparecimento, um levantamento da Universidade de São Paulo apontou a presença de aproximadamente 18,3 mil pessoas, um número que representa apenas 2% da expectativa inicial de um milhão de participantes. Esse dado é significativo, principalmente levando em conta as configurações de mobilização que Bolsonaro e seus apoiadores, de fato, instalaram durante seus mandatos presidenciais.
Durante seu discurso, Bolsonaro pediu aos apoiadores que se mobilizem para votar em candidatos que compartilhem de sua visão nas futuras eleições de 2026, alertando que isso seria crucial para “mudar o destino da nação”. Ele também mencionou o apoio do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ao projeto de anistia, acentuando que o esforço pela aprovação será amplo e transpartidário.
Encerrando o evento, o ex-presidente anunciou que a próxima manifestação ocorrerá no dia 6 de abril, em São Paulo, sinalizando que suas mobilizações não darão sinais de cansaço e que a disputa política seguirá aquecida nos próximos meses.









