Em um desdobramento desta investigação, o advogado Cezar Bittencourt, que defende Mauro Cid, um dos delatores do caso, fez declarações impactantes durante uma entrevista à GloboNews. Bittencourt afirmou que Cid confirmou no Supremo Tribunal Federal (STF) que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano que envolvia não apenas Lula, mas também o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. No entanto, a conexão da entrevista enfrentou problemas técnicos, e quando restabelecida, o advogado suavizou suas declarações, ressaltando que não havia falado em um “plano de morte”.
A tentativa de golpe, de acordo com a PF, foi orquestrada em resposta à derrota de Bolsonaro nas urnas, e a investigação busca identificar se o ex-presidente estava no comando das ações que visavam frustrar a ordem democrática. O indiciamento gerou reações diversas, tanto de aliados de Bolsonaro, que interpretam a ação como uma manobra política, quanto de críticos que veem como uma necessária responsabilidade por atos que desafiam a democracia.
Com o avanço das investigações, a situação de Bolsonaro se torna cada vez mais delicada. A revelação de que ele teria conhecimento do suposto plano levanta questões quanto à sua responsabilidade direta e à estrutura de poder que permeava sua gestão. Essas revelações poderão ter desdobramentos significativos não apenas no cenário político, mas também nas eleições futuras e na percepção pública da democracia brasileira.