Bolsonaro e a ameaça à democracia: direita civilizada tem decisão a fazer diante do golpe planejado pelo presidente.



Em meio a um cenário político conturbado, a direita que se considera civilizada se viu diante de um grande dilema em 2018. Ao apoiar a eleição de Jair Bolsonaro, muitos esperavam que ele governasse de acordo com os princípios constitucionais e cercado de pessoas competentes. No entanto, o desenrolar dos acontecimentos mostrou uma realidade bem diferente do imaginado.

Com pouco mais de um ano no cargo, Bolsonaro se pronunciou publicamente em um ato em Brasília, onde manifestantes pediam abertamente a volta da ditadura. Ao invés de censurá-los, o presidente os exaltou, declarando que não queria negociar, mas sim agir pelo Brasil, em um discurso inflamado que foi recebido com entusiasmo pela multidão.

A escolha dos auxiliares de Bolsonaro também foi alvo de críticas, sendo que muitos deles eram militares, o que causou estranhamento e levantou questionamentos sobre a influência das Forças Armadas no governo. A presença desses militares em cargos civis foi vista como uma quebra de protocolo, comprometendo a disciplina e a ética militar.

Mesmo diante de todos os indícios de incompetência e autoritarismo, parte da direita manteve seu apoio a Bolsonaro, inclusive durante a campanha para a reeleição. No entanto, por uma margem apertada, o presidente não conseguiu se reeleger, ficando atrás de Lula, que representava a chamada frente ampla pela democracia.

A crise se intensificou quando Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal e enfrentou denúncias da Procuradoria-Geral da República, colocando em cheque a legitimidade de seu governo. O surgimento de um plano de golpe e o envolvimento de personalidades políticas influentes acenderam o alerta para a ameaça à democracia e ao Estado de Direito.

Diante desse cenário conturbado, a direita civilizada se vê diante de um grande dilema: apoiar ou repudiar Bolsonaro e seus aliados golpistas. A escolha de um lado se torna inevitável, uma vez que a crise política se aprofunda e as consequências da gestão desastrosa do presidente se tornam cada vez mais evidentes. É um momento crucial para a política brasileira, onde cada indivíduo deve decidir em qual lado da história deseja estar.

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