Durante uma entrevista, Bolsonaro expressou seu desapontamento ao revelar que iria ao aeroporto de Brasília apenas para acompanhar sua esposa, ressaltando a tristeza de não poder comparecer pessoalmente. Ele fez questão de sublinhar que, durante a cerimônia, muitos questionarão o motivo de sua ausência, o que demonstra sua disposição em manter uma presença política, mesmo na distância. “Ela fará sua parte lá, e perguntarão: ‘Onde está Bolsonaro?'”, disse.
O ex-presidente também comentou que está trabalhando para estabelecer novas alianças com líderes de direita em várias partes do mundo, incluindo o presidente argentino Javier Milei, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o presidente salvadorenho Nayib Bukele. Essa busca por conexões internacionais mostra uma tentativa de manter-se relevante na arena política global, mesmo enfrentando desafios internos no Brasil.
Por sua vez, Michelle será acompanhada pelo filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, e um pequeno grupo de congressistas, mostrando que, apesar da ausência de Jair, a família continua comprometida em atividades diplomáticas. O foco na agenda de direita revela uma estratégia de conciliar sua identidade política ainda ativa com a atual situação complexa em seu país.
A recusa do STF em liberar o passaporte de Bolsonaro foi baseada na avaliação de que ele representava um risco de fuga, uma acusação que continua a ser um ponto recorrente nas discussões sobre o ex-presidente. Essa situação limita severamente sua capacidade de participar de eventos internacionais, mas parece que a figura de Michelle nesta posse será um símbolo de resistência e continuidade de sua trajetória política.









