A convenção promete reunir uma constelação de lideranças políticas locais e nacionais, além dos presidentes dos partidos, seguidores e os pré-candidatos a vereador das siglas que compõem a coligação em torno da reeleição de Nunes. O presidente do Diretório Municipal do MDB de São Paulo, Enrico Misasi, destacou a importância do evento ao afirmar que será uma oportunidade para evidenciar a amplitude da coalizão política que apoia o prefeito e a força popular que o sustenta.
Misasi também sublinhou a escolha simbólica do local para a convenção. “Foi na Alesp que o saudoso Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno Covas, prefeito que nos deixou em maio de 2021, lançou sua candidatura ao governo paulista”, pontuou Misasi, reforçando o peso histórico da Assembleia Legislativa na política do estado.
Ricardo Mello Araújo foi confirmado como candidato a vice-prefeito em uma convenção do PL realizada na Câmara Municipal de São Paulo, sem a presença de Bolsonaro e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto. Nesse evento, o atual prefeito, Ricardo Nunes, elevou o tom contra seu principal adversário, Guilherme Boulos (PSOL), que é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sem mencionar diretamente o nome de Boulos, Nunes o chamou de “invasor, vagabundo e sem-vergonha”.
Essas declarações incisivas de Nunes são vistas como uma tentativa de fortalecer sua posição e mobilizar sua base de apoio, especialmente diante da presença marcante de Bolsonaro no evento. Em resposta às acusações, Boulos rebateu afirmando que as palavras de Nunes são uma tentativa de agradar seu “padrinho” político, Jair Bolsonaro.
A confirmação da presença de Bolsonaro na convenção do MDB é um indicativo do alinhamento político estreito entre Nunes e o ex-presidente, configurando um cenário de intensas disputas políticas em São Paulo. O evento, portanto, não apenas oficializa uma chapa, mas também delineia as linhas de combate que se intensificam à medida que as eleições se aproximam.
