As manifestações foram amplamente divulgadas nas redes sociais, com informações sobre pelo menos 20 capitais brasileiras onde os atos estavam programados. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro não pôde estar presente, pois cumpre medidas cautelares que o impedem de sair de casa aos finais de semana. Representando-o, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro esteve em Belém, onde participou de atos ao lado de parlamentares do Partido Liberal (PL).
Flávio Bolsonaro, um dos filhos de Jair, também se manifestou virtualmente, compartilhando vídeos e atualizações em suas redes sociais, enquanto outros apoiadores traziam cartazes expressando apoio a tributos e ações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A presença de conteúdos em inglês nos cartazes chamou a atenção e sugere uma tentativa de atrair a atenção internacional para a causa.
Os organizadores do ato criticaram abertamente não apenas o ministro Moraes, mas também a administração de Lula, formulando discursos que ressoam com a narrativa de uma suposta perseguição judicial à figura de Bolsonaro e a aliados. Essas manifestações são emblemáticas da polarização política no Brasil, refletindo um ambiente de tensão entre apoiadores do ex-presidente e forças políticas opostas.
À medida que o dia avançava, os ânimos se acirravam nas ruas, e o movimento, que já se tornou uma marca registrada dos bolsonaristas, demonstrou que ainda encontra apoio significativo mesmo na ausência da figura principal. Enquanto isso, as reações dos opositores e do próprio governo continuam a ser objeto de debate acalorado.