Bolsas de Nova York têm fechamento misto e investidores se preparam para possíveis tarifas recíprocas nos EUA em abril.



Na última sexta-feira, 14 de fevereiro, as bolsas de Nova York encerraram o pregão sem uma direção unificada, em meio a uma série de acontecimentos que impactaram o mercado financeiro. Um dos principais elementos que marcou o dia foi a possibilidade de implementação de tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos Estados Unidos, prevista para ocorrer em abril. Essa incerteza causou uma certa apreensão entre os investidores, que buscavam se posicionar de maneira estratégica diante desse cenário.

Além disso, o declínio nas vendas no varejo dos EUA em janeiro, que foi maior do que o esperado, também contribuiu para um ambiente de cautela no mercado de ações. O índice Dow Jones registrou uma queda de 0,37%, fechando a 44.546,08 pontos, enquanto o S&P 500 apresentou uma variação negativa de 0,01%, encerrando o dia a 6.114,63 pontos. Já o Nasdaq conseguiu uma leve alta de 0,41%, alcançando os 20.026,77 pontos.

No que diz respeito às empresas, as ações da Ford e da General Motors se destacaram ao longo do pregão, com ganhos significativos no final do dia. Relatos indicavam que o presidente Donald Trump planejava impor tarifas a carros importados a partir de abril, o que impulsionou esses papéis. Por outro lado, a Intel viu suas ações recuarem 2,20% após rumores de que a TSMC poderia assumir as fábricas americanas da empresa.

Por fim, outro fator que influenciou os investidores foi a decisão de um juiz federal de suspender temporariamente o congelamento de ajuda humanitária dos EUA no exterior. Essa medida, promovida pela USAID, visava conter os danos causados às empresas e organizações sem fins lucrativos americanas. No geral, o dia foi marcado por uma mistura de notícias e eventos que moldaram o comportamento dos mercados financeiros em Nova York.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo