No cenário interno, os investidores analisaram as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central. Haddad reforçou que o governo está comprometido em conter despesas e aumentar a receita para reduzir o déficit fiscal. Ele ainda mencionou que a segunda fase da reforma tributária, que abordará a tributação sobre a renda, será enviada ao Congresso em 2025.
Já Galípolo, em evento promovido pelo Itaú, reafirmou sua meta de inflação de 3% a partir de 2025 e destacou a atuação do BC diante das oscilações da economia. O mercado também reagiu ao Relatório Focus divulgado pelo Banco Central, que elevou pela segunda vez a projeção do IPCA para 2024, passando de 4,38% para 4,39%. Além disso, os economistas consultados aumentaram a expectativa de crescimento do PIB para 3,01% neste ano.
No âmbito externo, os investidores repercutiram as promessas de estímulos econômicos na China, visando impulsionar o crescimento do país. O discurso do ministro das Finanças chinês, Lan Foan, deixou os mercados otimistas, mesmo sem detalhes precisos sobre os investimentos anunciados.
Em meio a todas essas notícias, os mercados financeiros brasileiros permanecem atentos às movimentações internas e externas, buscando antecipar possíveis impactos nas diferentes variáveis econômicas do país. O cenário político e econômico segue em constante transformação, exigindo dos agentes do mercado uma postura estratégica e proativa para lidar com as incertezas e oportunidades que surgem a cada dia.