Bolsa brasileira e dólar iniciam pregão em alta após números desanimadores do mercado de trabalho dos EUA. Mercado nacional reage positivamente.


A Bolsa brasileira e o dólar tiveram um início de pregão nesta quinta-feira (5/9) com certo otimismo, graças a dados econômicos globais que indicaram uma menor pressão. Nos Estados Unidos, a criação de postos de trabalho em agosto apresentou uma queda, o que impactou diretamente nos mercados internacionais.

Por volta das 11 horas, a B3 operava em alta de 0,10%, alcançando os 136.252 pontos, enquanto o dólar registrava uma queda de 0,60%, sendo cotado a R$ 5,60. Essa movimentação foi motivada pela divulgação de números da Automatic Data Processing (ADP) em parceria com o Stanford Digital Economy Lab, que revelaram a abertura de 99 mil postos de trabalho no setor privado americano em agosto.

Esses dados ficaram aquém das expectativas do mercado, que esperava algo entre 140 mil a 145 mil novos empregos. Além disso, houve uma desaceleração em relação aos meses anteriores, com agosto marcando a quinta queda consecutiva nesse indicador, contrastando com os 208 mil empregos criados em março.

Os rendimentos dos americanos que mudaram de emprego ficaram estáveis em 7,3% em agosto, enquanto os que permaneceram no emprego mantiveram um aumento de 4,8%. Neste cenário, o Departamento do Trabalho dos EUA também divulgou que os pedidos de seguro-desemprego no país caíram para 227 mil na semana encerrada em 31 de agosto, representando uma redução de 5 mil solicitações em relação à semana anterior.

Os dados sobre o mercado de trabalho e a economia americana têm apontado para uma desaceleração, o que fortalece a expectativa de um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Esse cenário pode tornar ativos de renda variável mais atrativos para os investidores, beneficiando o mercado de capitais e exercendo menor pressão sobre o dólar. Com isso, os mercados financeiros globais estão atentos às movimentações vindas dos Estados Unidos e como elas podem influenciar as negociações.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!



Botão Voltar ao topo