No vídeo, Felipe Valentim aparece fazendo transições ao som da melancólica canção “Love in the Dark”, de Adele. Enquanto a música toca, ele desenha no rosto imagens relacionadas à tragédia, exibindo também fotos de algumas das vítimas. A tentativa de unir a trend de maquiagem com um tema tão sensível e doloroso provocou indignação entre os internautas.
Um dos seguidores comentou ironicamente, indagando sobre a moralidade da postagem e sugerindo que Valentim deveria ter sido aconselhado por amigos a não realizar tal ato. “Como que ele achou que seria moralmente correto e legal postar isso? Nenhum amigo pra avisar?”, escreveu. Outro usuário foi mais direto, afirmando que o vídeo surpreendeu pela “falta de noção”.
A reação negativa foi rápida e implacável. Nas plataformas, especialmente no X (antigo Twitter), muitos expressaram repúdio e desaprovação à abordagem de Felipe Valentim, classificando o ato como insensível e desrespeitoso. A crítica principal centra-se no uso de uma tragédia para ganhar visibilidade em uma plataforma digital. Para os observadores, a tragédia, que ainda está fresca na memória das famílias e amigos das vítimas, deveria ser tratada com mais respeito e sensibilidade.
O caso de Felipe Valentim traz à tona uma reflexão sobre o uso das redes sociais e o limite entre criatividade e bom senso. Em uma era onde a busca por visibilidade e engajamento muitas vezes supera considerações éticas, este incidente serve como um alerta. A linha tênue entre homenagens genuínas e explorações oportunistas de eventos trágicos deve sempre ser respeitada, para que não se perca a humanidade nas interações digitais.
O episódio com o blogueiro sublinha a necessidade de uma maior responsabilidade online, onde a empatia e o respeito pelo sofrimento alheio devem prevalecer sobre a busca incessante por curtidas e compartilhamentos.