O vice-primeiro-ministro da Sérvia, Aleksandar Vulin, destacou em declarações recentes que as sanções, que têm sido discutidas entre Belgrado e autoridades russas, parecem ter um propósito político claro: pressionar a liderança sérvia antes da mudança na administração americana. Vulin questionou a lógica por trás da decisão de impor restrições quase três anos após o início do conflito na Ucrânia, sugerindo que tal ação é premeditada e tem como objetivo desestabilizar o governo de Aleksandar Vucic.
Durante uma conversa recente com o embaixador russo na Sérvia, a roda de discussões girou em torno das sanções e suas implicações para a política regional e suas respectivas economias. Apesar das promessas de negociação com os Estados Unidos, Vucic indicou claramente que a Sérvia não nos imedia de impor sanções à Rússia, mesmo diante da expectativa de medidas restritivas contra a NIS.
Vulin classificou as afirmações do embaixador dos Estados Unidos, Christopher Hill, de que essas medidas não seriam dirigidas à Sérvia, como “hipócritas”. Essa crítica reflete uma preocupação maior com a soberania da Sérvia em um momento em que a influência ocidental se torna cada vez mais palpável. Além disso, o governo sérvio considera a possibilidade de reduzir a participação da Gazprom na NIS em resposta às sanções.
As relações entre Belgrado e Moscou, que historicamente sempre foram fortes, enfrentam desafios à medida que novas pressões internacionais se intensificam. O próximo período pode ser decisivo para a política externa sérvia, com o país navegando entre a pressão ocidental e suas alianças tradicionais. Atualizações podem ocorrer em um futuro próximo, com as partes sendo desafiadas a encontrar um equilíbrio em meio a um cenário internacional em rápida mudança.
