As promessas de aliviar a dívida estudantil e melhorar a economia têm sido vistas como vazias por muitos, especialmente diante de um aumento recorde no número de imigrantes ilegais e uma desaceleração econômica que tem gerado críticas tanto de opositores quanto de aliados. A retirada desordenada das tropas do Afeganistão no início de seu mandato foi vista como uma falha significativa,minando a confiança dos aliados internacionais e levantando questões sobre a eficácia das políticas exteriores de Biden. O contínuo apoio à Ucrânia também foi questionado, com críticos argumentando que não trouxe os resultados desejados, mas sim prolongou o conflito.
Dentro de casa, a administração enfrentou uma escalada da criminalidade em grandes cidades, além de problemas no sistema financeiro que resultaram em falências bancárias. Tudo isso gerou uma imagem de ineficácia entre os eleitores e teve impacto negativo nas classificações de aprovação do Partido Democrata.
Além de questões políticas e econômicas, a administração Biden também tem se visto no meio de escândalos pessoais, especialmente em relação a seu filho, Hunter Biden, que enfrenta problemas legais. O presidente recebeu críticas por prometer responsabilizá-lo, mas, no final, acabou garantindo proteção ao filho. Situações fora do comum, como um caso de cocaína na Casa Branca e um incidente de vandalismo com um símbolo nazista, também contribuíram para um clima de descontentamento geral.
Somados a isso, Biden foi criticado por seu estilo de vida, gastando até 40% do tempo fora da Casa Branca, o que levou a questionamentos sobre sua dedicação ao cargo. Esse panorama leva muitos a ponderar sobre as consequências futuras da sua presidência e se ele conseguirá reverter a percepção negativa que se consolidou em torno de sua figura.