Fontes próximas à situação informam que a reunião não foi desencadeada por novas informações de inteligência, mas teve como objetivo preparar possíveis respostas para ações futuras do Irã. A equipe de Biden está particularmente preocupada com a possibilidade de que o país persa consiga desenvolver armas nucleares antes da data limite de 20 de janeiro. As discussões se baseiam em análises do estado atual das defesas iranianas e a vulnerabilidade de seus aliados regionais, que, segundo alguns assessores, poderiam impactar a eficácia de um ataque.
Além disso, Richard Nephew, ex-envoy especial adjunto para o Irã, sinalizou que, na falta de progresso nas negociações para a suspensão do programa nuclear iraniano, os EUA poderiam se ver forçados a considerar um ataque em um futuro próximo. As palavras de Nephew refletem a crescente frustração da administração americana em relação ao avanço do programa nuclear do Irã e à falta de um acordo que modere suas atividades.
Os analistas também sugerem que a degradação das defesas aéreas iranianas e o enfraquecimento de suas capacidades de mísseis aumentariam a probabilidade de um ataque bem-sucedido pelos EUA. No entanto, Biden e sua equipe permanecem cautelosos, considerando as consequências regionais que uma ação militar poderia acarretar, aumentando a escalada do conflito e reforçando as tensões existentes no Oriente Médio. A situação continua a evoluir, mantendo a comunidade internacional atenta às decisões que podem ser tomadas nos próximos meses.