O movimento de Biden marca um possível ponto de virada nas relações entre Washington e Havana, que têm sido tensas ao longo das últimas décadas. A decisão de retirada da lista de financiadores de terrorismo significa não apenas uma mudança significativa na política externa dos Estados Unidos, mas também poderia abrir caminho para diálogos mais construtivos entre os dois países. Para que a ação seja formalizada, o presidente enviará uma notificação ao Congresso, que deve ser informada sobre os passos a serem tomados.
Além da remoção de Cuba da lista, um aspecto importante do acordo inclui a libertação de um número considerável de prisioneiros cubanos, que deve ocorrer antes da posse do presidente Donald Trump, programada para o dia 20 de janeiro. Essa medida pode ser vista como um sinal de boa vontade por parte de Cuba, facilitando o progresso nas negociações bilaterais.
A comunicação constante entre as equipes governamentais dos EUA e de Cuba tem sido uma característica deste processo. Além disso, o papel da Igreja Católica, especialmente do Vaticano, foi destacado como um elemento crucial na mediação entre os dois países. A Igreja tem mantido um canal aberto de diálogo, oferecendo um espaço para discussões que poderiam resultar em novas diretrizes para os relacionamentos entre nações que, historicamente, viveram sob a sombra da desconfiança mútua.
A expectativa agora gira em torno da reação do governo de Donald Trump e como ele irá lidar com esta iniciativa de Biden. A reversão da decisão ainda é uma possibilidade, mas o cenário internacional evolves rapidamente, e as repercussões dessa ação poderão ser sentidas em várias frentes. O acontecimento, portanto, ressaltou não apenas a complexidade das relações diplomáticas, mas também a busca por uma nova era de colaboração entre Cuba e os Estados Unidos.
