Assim que tomou conhecimento da situação, um grupo de populares se mobilizou e conseguiu resgatar o bicho-preguiça, levando-o até o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), instituição responsável por cuidar de animais silvestres em Maceió. Ao ser atendido, o animal demonstrou estar saudável, segundo a veterinária Ana Cecília Pires, do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA). “Felizmente, a preguiça está super sadia e tem grandes condições de voltar para a natureza. Ela será solta em uma área de Mata Atlântica, onde encontrará alimentação, água e proteção adequada”, declarou a especialista.
O episódio levanta um ponto pertinente sobre a convivência entre humanos e a fauna silvestre. Com o avanço do urbanismo e a destruição de habitats naturais, cada vez mais animais são vistos em áreas urbanas, fugindo da pressão ambiental. A veterinária também destacou a importância de acionar autoridades específicas, como o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), em casos similares, enfatizando que capturar ou maltratar animais silvestres é crime.
Atualmente, o bicho-preguiça permanece sob monitoramento no Cetas e a população é incentivada a denunciar situações de risco para animais silvestres ou solicitar resgates por meio do telefone 190 ou diretamente com o BPA. Este caso, além de cativar a comunidade local, serve como um lembrete da responsabilidade que todos têm em proteger a vida selvagem.









