Fontes policiais relatam que Rafael buscou seu enteado, Benjamin, na escola e teria oferecido o açaí envenenado. Durante o trajeto de volta para casa, os meninos cruzaram com Ythallo, um amigo de Benjamin, que acabou compartilhando o alimento contaminado. O inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) inicialmente considerava a hipótese de que os garotos tivessem ingerido bombons envenenados dados por uma mulher. No entanto, a apuração refutou a existência dessa mulher, suspeita indicada por uma testemunha, reforçando a acusação contra Rafael.
A gravidade do caso culminou na emissão de um mandado de prisão, formalizado pela juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, sob a acusação de homicídio qualificado. A dor das famílias é incontestável e a comunidade local está em estado de choque, à medida que informações sobre as mortes vieram à tona. Ythallo, vítima das circunstâncias, não resistiu ao envenenamento, falecendo no mesmo dia do incidente, em 30 de setembro, após uma parada cardiorrespiratória. Já Benjamin, depois de uma intensa batalha por sua vida no Hospital Miguel Couto, morreu em 9 de outubro. O caso levanta questões urgentes sobre a segurança e os mecanismos de proteção às crianças em situações de convivência familiar e comunitária.