Bandidos Usam Imagem de Bolsonaro com Tornozeleira para Embalagem de Maconha e Causam Polêmica em Goiás

Na última quarta-feira (3), a Polícia Militar de Goiás (PMGO) realizou a prisão de um casal em Anápolis, acusado de tráfico de drogas. Durante a operação, os policiais se depararam com um tablete de maconha que trazia uma imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, retratado com uma tornozeleira eletrônica. A abordagem aconteceu no âmbito das investigações que visavam desmantelar um esquema local de comércio ilícito, e a situação surpreendeu até mesmo os agentes pela originalidade do rótulo utilizado.

Os detidos, que se identificaram como os responsáveis pela venda da droga, revelaram que a maconha era comercializada com o apelido de “maconha do Bolsonaro”. Esta escolha de branding, inusitada e provocativa, está atrelada à imagem política do ex-presidente, gerando discussão acerca do uso de figuras públicas para fins comerciais em atividades ilícitas. Outros pacotes de maconha apreendidos apresentavam um design distinto, com ilustrações de animais e a frase “mono muito louco”, refletindo uma tentativa de apelo visual que mistura humor e apelo jovem.

A quantidade de drogas confiscadas foi avaliada em cerca de R$ 100 mil, sendo que os policiais encontraram tanto maconha convencional quanto varieties específicas, como o skunk, uma espécie de maconha conhecida por seu alto teor de THC. A operação teve início após a prisão do irmão de um dos suspeitos, levando à descoberta do local e práticas do casal.

Além de enfrentarem a acusação de tráfico de drogas, o casal foi autuado por associação para o tráfico, implicando que as investigações ainda estão em andamento para descobrir outros possíveis envolvidos na rede. Atualmente, ambos permanecem à disposição da Justiça, e a PMGO continua seus esforços para desarticular a operação que atingiu não somente a venda de entorpecentes, mas também a maneira como a cultura pop e figuras públicas podem influenciar o comércio ilegal de substâncias. O caso chama a atenção para o fenômeno da criação de marcas inusitadas no tráfico de drogas, refletindo, de forma controversa, a intersecção entre política e kriminalidade.

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