De acordo com a Aneel, o período chuvoso mais intenso das últimas semanas favoreceu a geração de energia hidrelétrica, que possui um custo de geração inferior ao das fontes termelétricas. Normalmente, as termelétricas são acionadas com mais frequência quando os níveis dos reservatórios estão baixos, o que encarece a geração de energia.
Em 2021, devido à falta de chuvas, a Aneel teve que acionar a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Já em novembro, a bandeira tarifária foi amarela, o que resultou em uma cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel e tem o objetivo de refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam o custo atual da geração de energia no Sistema Interligado Nacional, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
As cores das bandeiras, verde, amarela ou vermelha, indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem o custo mais elevado e a bandeira verde, que estará em vigor em dezembro, sem custo extra para os consumidores.
Essa decisão da Aneel traz um alívio para os consumidores brasileiros, que podem contar com uma conta de luz mais acessível neste final de ano.