O Itaú foi o banco que mais expandiu sua carteira, com um crescimento de 15,5% em um ano. Esse avanço foi influenciado pelo câmbio, que elevou o saldo de empréstimos a empresas denominados em dólar, além do crescimento entre micro, pequenas e médias empresas, e na carteira de pessoas físicas. O foco foi direcionado para clientes com melhor capacidade de pagamento.
No Santander, o destaque foi para algumas linhas de crédito, como a financeira, que apresentou um crescimento de 20% na carteira de automóveis. O banco também aposta em ampliar as vendas cruzadas de produtos e serviços à base de clientes, sendo que 88% dos clientes de cartão são correntistas.
Os presidentes do Itaú e Bradesco destacaram a importância de gerir o banco pela margem líquida, ajustada pelo risco. Em 2024, o Bradesco teve um aumento de 32,7% na margem financeira líquida, com uma queda de 24,9% nas provisões contra a inadimplência.
Para o ano de 2025, os bancos preveem uma desaceleração no crescimento da carteira de crédito, devido ao cenário econômico mais difícil, com a alta dos juros. As projeções apontam para um aumento da rentabilidade, mas um menor crescimento na carteira. O Itaú espera um crescimento de até 8,5% na carteira de crédito, enquanto o Bradesco almeja um aumento de 4% a 8%.
É importante ressaltar que as projeções menos otimistas dos bancos para 2025 se devem ao cenário econômico desafiador, com a alta dos juros e a previsão de uma inflação acima do teto da meta oficial. Os bancos estão se preparando para enfrentar essas adversidades, mantendo a cautela e ajustando suas estratégias conforme as mudanças no ambiente econômico.









