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Bancada Evangélica no Congresso enfrenta racha inédito e elege novo líder em meio a disputa acirrada e alianças políticas divergentes.

A bancada evangélica no Congresso Nacional, um dos grupos mais influentes da casa legislativa brasileira, está em um momento crítico, marcado por profundas divisões internas. A eleição de um novo líder, programada para acontecer nesta terça-feira, representará não apenas uma mudança na liderança, mas também poderá redefinir a dinâmica de apoio e oposição em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Tradicionalmente, a escolha do líder da bancada evangélica era consensual, sendo feita por aclamação desde sua formação em 2003. No entanto, a atual fragmentação evidencia um cenário diferente, onde a votação será realizada por cédulas, o que reflete a crescente polarização entre os membros do grupo.

No total, 246 deputados e senadores fazem parte da bancada, que agora se vê dividida entre três principais candidatos ao cargo: Otoni de Paula (MDB-RJ), Greyce Elias (Avante-MG) e Gilberto Nascimento (PSD-SP). Otoni, que possui ligações com a Assembleia de Deus, conta com o apoio do atual presidente da bancada, Silas Câmara, e fez gestos de aproximação em relação ao governo Lula, distante de seu antigo aliado, Jair Bolsonaro. Greyce, por sua vez, é vista como uma candidata de centro e integra a Igreja Sara Nossa Terra. Já Gilberto Nascimento, que também é da Assembleia de Deus, é considerado mais conservador e próximo do grupo que apoia Bolsonaro, incluindo figuras destacadas como o pastor Silas Malafaia.

A disputa promete acirrar ainda mais os ânimos, especialmente com trocas de acusações nos bastidores. Otoni critica Nascimento, argumentando que este permitiria uma maior interferência de Malafaia e Bolsonaro nos assuntos da bancada, o que Nascimento refuta. A eleição está programada para ser realizada durante um culto na Câmara dos Deputados, uma prática que sublinha a forte influência da fé entre os membros do grupo. O resultado desta votação é fundamental não apenas para o futuro da bancada evangélica, mas também para seu alinhamento político ao Planalto, especialmente em um ano que se aproxima das eleições de 2026. Este momento de tensão e negociações internas deverá ser observado atentamente, pois as consequências podem impactar o cenário político brasileiro de forma significativa.

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